...Achava que o amor desafiaria essa lógica budista. Se fosse verdadeiro, o amor sobreviveria a tudo. Mas transmuta-se, como tudo nesse mundo. É preciso que o espírito compreenda o amor em toda a sua extensão, para que apreenda a sua essência, seja como o amor de uma mãe, amor de filho, de marido, ou de verdadeiros amigos...
A essência das coisas não muda, pois é Divina, como bem antevia Platão. Portanto, faça o que fizer, pense na essência. Lute para que o que você estiver fazendo sobreviva ao tempo, pois só a essência dos atos permanece. O amor é energia sutil, mas poderosa. Precisa ser trabalhada, lapidada, como uma pedra preciosa, ou pode vir a converter-se facilmente em ódio. O amor constrói, o ódio destrói. Por isso a dualidade do Deus Brahma, o criador, e sua representação em Shiva, o destruidor/transformador. São polaridades da mesma energia mental. Assim como no Zoroatrismo, hoje estamos em eterna luta com nossas metades, a "boa" e a "má", até um dia percebermos que não existe bem ou mal, e sim ação. É regra geral no universo que o que se faz tem retorno. É a colheita da qual nos falaram Jesus e Buda."
Texto de autor desconhecido
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